As voltas que o mundo dá
Houve um tempo em que mulher que era mulher tinha que ser recatada. Moça direita e casadoira tinha que ter dotes: bordar, pintar, tocar piano, ler poesias. Escrever não! Nunca! Isso era coisa de homem. Moça de família sabia fazer quitutes, tinha as mãos suaves, treinava olhares singelos para o dia do baile. Dançava com distância de decoro (oficialmente 60 cm de distância do par). Rosto colado nem pensar.
Essa moça ia ao baile com o pai, permanecia sentada na mesa a espera de um gentleman que a tirasse para dançar, e carregava com ela o "carnet": - um caderninho onde cada interessado na próxima dança assinava seu nome. Diz a minha mãe que isto servia para que a menina pudesse calcular a que horas o pretendente poderia dançar com ela, e não esquecer nenhum deles. Balela! Isso devia servir como vigilância dos pais!
Os tempos mudaram, veio a segunda guerra, com ela algumas bases americanas espalhadas pelo mundo, com elas os soldados lindos de olhos azuis e com eles os filmes de guerra.
Ah meu deus! Segurem suas filhas! A mudança de comportamento foi instantânea. Nos filmes, enfermeiras lindas cuidavam dos feridos lindos com curativos sem sangue, nos campos de batalha limpinhos. Moçoilas se casavam com o amor de suas vidas, um dia antes deles entrarem num trem para algum lugar que os levaria à guerra e a, talvez, não mais voltar. Uma noite de amor e um beijo de despedida na estação poderiam ser tudo o que restaria daquela paixão enorme.
Ah!! Segurem suas filhas! Toda e qualquer menina, dos 14 aos 22, passou a sonhar com um soldado lindo loiro de olhos azuis só seu. Todas sonharam esperar pela volta de seu "Sweetheart", mesmo que não fossem capazes de pronunciar esta palavra. Todas sonharam casar com um Marine, ou ser voluntária socorrista nos campos de batalha. Algumas fugiram com gringos, perderam a virgindade e o sonho de revê-los um dia, pois em cada base, o lindo loiro de olhos azuis repetiria seu golpe, até voltar para casa e se casar mesmo com a velha e boa namorada da High School. Alguns pais conservadores que passaram a vida a guardar a honra das filhas, entregavam de bom grado a menina a um oficial que falasse enrolado. Aquelas meninas recatadas que antes iam aos bailes sob a vigilância dos pais, passaram a usar meia de nylon riscada atás, tailler quase militar e frequentar o que passou a se chamar Dancing, e andar na rua no final da tarde, que passou a se chamar footing. Desacompanhadas, elas tomavam Dry Martini, fumavam e se jogavam nos braços dos marines. A meta era casar com um homem loiro lindo de olhos azuis que falasse inglês.
E mais uma coisa mudou: com as baixas nos campos de batalha, a única maneira de sobreviver e manter vivos os países atingidos, foi mandar as mulheres para as fábricas. Muitos homens inválidos, muitas mulheres nas ruas.
Ainda dá tempo de segurar suas filhas?
Elas passaram a votar. Elas ganharam seu dinheiro. Elas decidiram coisas jamais imaginadas. Elas mudaram a alimentação do ocidente e fizeram o mundo ser obeso. Ok. Esquece essa parte...mas é verdade!
O que seria uma moça de família depois disso tudo? Que valores ela cultivaria desde o berço?
Rebeldes! Rebeldes!
Essas moças passaram a dançar rock! Aquela música barulhenta que ousou plugar as guitarras na tomada! As saias subiram, os namoros passaram a ser mais liberados. E a essa altura, moça direita ia ao cinema, mastigava chiclete, fazia algum esforço para ir para a faculdade, até trabalhava, sonhava casar e ter filhos, mas só depois de conhecer o Paul, o George, o Ringo e o John. Mais ainda bordava, fazia tricot, tocava um instrumento e atravessava a adolescência colecionando peças para o enxoval.
A sexualidade voltou então a ser inocente, em consequência da música que falava mais, mas fazia dançar mais longe. Um namorado já não precisava pedir autorização dos pais da moça, mas beijo na boca ainda era uma coisa escondida, e a virgindade ainda tentava se arrastar até o altar. Coitada...Já se arrastava então.
Pós rebeldia inofensiva, veio a GRANDE REBELDIA! Agora, mulher que é mulher faz passeata, é contra a ditadura, lê Marx, entende de política e aprendeu uma coisa nova: amor livre.
Nem vá pensando que isso foi geral. Não...muitas ainda bordavam enquanto outras queimavam sutiã em praça pública. Muitas casavam virgens enquanto outras amavam o Maharish e procuravam no sexo tântrico o verdadeiro nirvana. Woodstock, Janis Joplin, e vamos nós buraco abaixo procurar nas drogas a resposta para tudo. Faça amor, não faça a guerra, mas case comigo senão meu pai me mata! Nesta época, bonito era ter cultura, saber de política, não ser submissa, ser capaz de se sustentar e "meus discos, meus filhos e nada mais". Mulher que é mulher é independente e luta pelos seus direitos.
E elas usaram jeans e t-shirts. As camisetas sempre com uma mensagem política importante. Casaram por amor ou por compatibilidade filosófica, se formaram, fizeram filhos um pouquinho lesados e com nomes ridículos como Céu, Estrela, Luz do Sol, River Phoenix, Bob Dylan da Silva, mas que tinham os ideais dos pais. Prometeram lutar por um mundo justo e melhor, sem guerras, "imagine all the people living life in peace....oh oh oh...and the world will be as ONE!" As moçoilas aprenderam que revolução começa em casa, e foi em casa que elas começaram a mudar o mundo, ainda acreditando que seria possível.
E as mulheres dos anos 80 já não se preocupavam com a virgindade. Elas podiam transar com seus namorados, embora seus pais ainda fingissem que isso não aconteceria. Dançaram livres, vetiram roupas horríveis e casaram por amor. Foram buscar seu dinheiro, sua carreira e seu homem. Não faz mal se tivessem que sustentá-lo. Seria inimaginável para uma moça direita achar que dinheiro era mais importante do que o sonho, e buscando o sonho ela encontrou dinheiro. Anos 80 e 90, e o dinheiro passou a correr solto para quem não tinha medo de trabalhar. Liberdade já não era um problema. Igualdade já não era um problema. Virgindade já não era um problema. E elas ainda casaram, ainda tiveram filhos, mas largaram seus filhos com a empregada e na escola integral, já que seria inadimissível uma mulher que não honra suas calças. É preciso trabalhar para ter dignidade.
Essas crianças cresceram. Milhares de meninas de família criadas pelas empregadas e professoras despreparadas, foram para as ruas, para as faculdades, para o mercado de trabalho, para a balada! Ah....segurem suas filhas! Dá tempo ainda?
As "filhas da empregada" vivem no terceiro milênio e não conhecem os valores dos pais, nem dos avós, nem dos pais da amiga. Ninguém teve tempo para ensinar! Vieram as raves, e a black music, o boom da inernet e dos relacionamentos virtuais, e um novo conceito de vida. A vida sem futuro. A vida urgente e agora. Nas festas, é preciso beijar muito e transar muito, como se o velho "carnet" dos bailes de outrora tivessem voltado: anota aí...hoje beijei 10!
Para uma cantora fazer sucesso, ela precisa vestir pouca roupa, usar muito brilho, falar de dinheiro e namorar um cara que se veste como cafetão. Claro, estou generalizando, indo fundo na generalização e deixando de fora a MPB...mas a MPB também não interessa muito a essa geração. Valem os pimps e as bitches. Mesmo que baianos. É preciso rebolar, falar palavrão, ou cantar uma balada de amor deixando espaço para o pimp entrar e recitar seus versos cheios de "ass, money, fuck, bitch". Lindo demais! Sabe o que é pior? Eu AMO black music! Ha! Mas não queria namorar o cara vestido de pimp, nem ser uma das namoradas do Hugh Hefner. Mas parece que é isso que a geração que está por vir quer. Moça de familia que se preze tem váaaarias coisas da Playboy! É chique demais andar por aí com um boné da Playboy, ou um colar onde um coelho atingido por mil cristais svarowski, balança pra lá e pra cá.
- O que você quer ser quando crescer?
- A Kendra.
Wow....grandes ambições! Ali, uns dois parágrafos para cima, a gente sabia que quem fotografava nua para a Playboy era meio vagaba. Ou total. Agora não. Agora ela é FAMOSA! FAMOSA é o que todas querem ser!
A geração reality show quer fama a qualquer preço. Mesmo. Qualquer preço.
Dançar agora não exige distância de decoro. Ao contrário, dança melhor quem conseguir chegar a menos centímetros....do chão! Com a calça mais justa ou o short mais curto, moça de família que é moça de família sabe rebolar até o chão. E quando não é o chão que está próximo, é o corpo de alguém com a calça caindo e a cueca aparecendo. Gente!! Demais!
Entre um baile funk e uma festa regada a drogas sintéticas modernésimas, a contabilidade dos ficantes e um MBA pra garantir que, se a fama não vier, a grana vem.
Os tempos mudaram...
Essa moça ia ao baile com o pai, permanecia sentada na mesa a espera de um gentleman que a tirasse para dançar, e carregava com ela o "carnet": - um caderninho onde cada interessado na próxima dança assinava seu nome. Diz a minha mãe que isto servia para que a menina pudesse calcular a que horas o pretendente poderia dançar com ela, e não esquecer nenhum deles. Balela! Isso devia servir como vigilância dos pais!
Os tempos mudaram, veio a segunda guerra, com ela algumas bases americanas espalhadas pelo mundo, com elas os soldados lindos de olhos azuis e com eles os filmes de guerra.
Ah meu deus! Segurem suas filhas! A mudança de comportamento foi instantânea. Nos filmes, enfermeiras lindas cuidavam dos feridos lindos com curativos sem sangue, nos campos de batalha limpinhos. Moçoilas se casavam com o amor de suas vidas, um dia antes deles entrarem num trem para algum lugar que os levaria à guerra e a, talvez, não mais voltar. Uma noite de amor e um beijo de despedida na estação poderiam ser tudo o que restaria daquela paixão enorme.
Ah!! Segurem suas filhas! Toda e qualquer menina, dos 14 aos 22, passou a sonhar com um soldado lindo loiro de olhos azuis só seu. Todas sonharam esperar pela volta de seu "Sweetheart", mesmo que não fossem capazes de pronunciar esta palavra. Todas sonharam casar com um Marine, ou ser voluntária socorrista nos campos de batalha. Algumas fugiram com gringos, perderam a virgindade e o sonho de revê-los um dia, pois em cada base, o lindo loiro de olhos azuis repetiria seu golpe, até voltar para casa e se casar mesmo com a velha e boa namorada da High School. Alguns pais conservadores que passaram a vida a guardar a honra das filhas, entregavam de bom grado a menina a um oficial que falasse enrolado. Aquelas meninas recatadas que antes iam aos bailes sob a vigilância dos pais, passaram a usar meia de nylon riscada atás, tailler quase militar e frequentar o que passou a se chamar Dancing, e andar na rua no final da tarde, que passou a se chamar footing. Desacompanhadas, elas tomavam Dry Martini, fumavam e se jogavam nos braços dos marines. A meta era casar com um homem loiro lindo de olhos azuis que falasse inglês.
E mais uma coisa mudou: com as baixas nos campos de batalha, a única maneira de sobreviver e manter vivos os países atingidos, foi mandar as mulheres para as fábricas. Muitos homens inválidos, muitas mulheres nas ruas.
Ainda dá tempo de segurar suas filhas?
Elas passaram a votar. Elas ganharam seu dinheiro. Elas decidiram coisas jamais imaginadas. Elas mudaram a alimentação do ocidente e fizeram o mundo ser obeso. Ok. Esquece essa parte...mas é verdade!
O que seria uma moça de família depois disso tudo? Que valores ela cultivaria desde o berço?
Rebeldes! Rebeldes!
Essas moças passaram a dançar rock! Aquela música barulhenta que ousou plugar as guitarras na tomada! As saias subiram, os namoros passaram a ser mais liberados. E a essa altura, moça direita ia ao cinema, mastigava chiclete, fazia algum esforço para ir para a faculdade, até trabalhava, sonhava casar e ter filhos, mas só depois de conhecer o Paul, o George, o Ringo e o John. Mais ainda bordava, fazia tricot, tocava um instrumento e atravessava a adolescência colecionando peças para o enxoval.
A sexualidade voltou então a ser inocente, em consequência da música que falava mais, mas fazia dançar mais longe. Um namorado já não precisava pedir autorização dos pais da moça, mas beijo na boca ainda era uma coisa escondida, e a virgindade ainda tentava se arrastar até o altar. Coitada...Já se arrastava então.
Pós rebeldia inofensiva, veio a GRANDE REBELDIA! Agora, mulher que é mulher faz passeata, é contra a ditadura, lê Marx, entende de política e aprendeu uma coisa nova: amor livre.
Nem vá pensando que isso foi geral. Não...muitas ainda bordavam enquanto outras queimavam sutiã em praça pública. Muitas casavam virgens enquanto outras amavam o Maharish e procuravam no sexo tântrico o verdadeiro nirvana. Woodstock, Janis Joplin, e vamos nós buraco abaixo procurar nas drogas a resposta para tudo. Faça amor, não faça a guerra, mas case comigo senão meu pai me mata! Nesta época, bonito era ter cultura, saber de política, não ser submissa, ser capaz de se sustentar e "meus discos, meus filhos e nada mais". Mulher que é mulher é independente e luta pelos seus direitos.
E elas usaram jeans e t-shirts. As camisetas sempre com uma mensagem política importante. Casaram por amor ou por compatibilidade filosófica, se formaram, fizeram filhos um pouquinho lesados e com nomes ridículos como Céu, Estrela, Luz do Sol, River Phoenix, Bob Dylan da Silva, mas que tinham os ideais dos pais. Prometeram lutar por um mundo justo e melhor, sem guerras, "imagine all the people living life in peace....oh oh oh...and the world will be as ONE!" As moçoilas aprenderam que revolução começa em casa, e foi em casa que elas começaram a mudar o mundo, ainda acreditando que seria possível.
E as mulheres dos anos 80 já não se preocupavam com a virgindade. Elas podiam transar com seus namorados, embora seus pais ainda fingissem que isso não aconteceria. Dançaram livres, vetiram roupas horríveis e casaram por amor. Foram buscar seu dinheiro, sua carreira e seu homem. Não faz mal se tivessem que sustentá-lo. Seria inimaginável para uma moça direita achar que dinheiro era mais importante do que o sonho, e buscando o sonho ela encontrou dinheiro. Anos 80 e 90, e o dinheiro passou a correr solto para quem não tinha medo de trabalhar. Liberdade já não era um problema. Igualdade já não era um problema. Virgindade já não era um problema. E elas ainda casaram, ainda tiveram filhos, mas largaram seus filhos com a empregada e na escola integral, já que seria inadimissível uma mulher que não honra suas calças. É preciso trabalhar para ter dignidade.
Essas crianças cresceram. Milhares de meninas de família criadas pelas empregadas e professoras despreparadas, foram para as ruas, para as faculdades, para o mercado de trabalho, para a balada! Ah....segurem suas filhas! Dá tempo ainda?
As "filhas da empregada" vivem no terceiro milênio e não conhecem os valores dos pais, nem dos avós, nem dos pais da amiga. Ninguém teve tempo para ensinar! Vieram as raves, e a black music, o boom da inernet e dos relacionamentos virtuais, e um novo conceito de vida. A vida sem futuro. A vida urgente e agora. Nas festas, é preciso beijar muito e transar muito, como se o velho "carnet" dos bailes de outrora tivessem voltado: anota aí...hoje beijei 10!
Para uma cantora fazer sucesso, ela precisa vestir pouca roupa, usar muito brilho, falar de dinheiro e namorar um cara que se veste como cafetão. Claro, estou generalizando, indo fundo na generalização e deixando de fora a MPB...mas a MPB também não interessa muito a essa geração. Valem os pimps e as bitches. Mesmo que baianos. É preciso rebolar, falar palavrão, ou cantar uma balada de amor deixando espaço para o pimp entrar e recitar seus versos cheios de "ass, money, fuck, bitch". Lindo demais! Sabe o que é pior? Eu AMO black music! Ha! Mas não queria namorar o cara vestido de pimp, nem ser uma das namoradas do Hugh Hefner. Mas parece que é isso que a geração que está por vir quer. Moça de familia que se preze tem váaaarias coisas da Playboy! É chique demais andar por aí com um boné da Playboy, ou um colar onde um coelho atingido por mil cristais svarowski, balança pra lá e pra cá.
- O que você quer ser quando crescer?
- A Kendra.
Wow....grandes ambições! Ali, uns dois parágrafos para cima, a gente sabia que quem fotografava nua para a Playboy era meio vagaba. Ou total. Agora não. Agora ela é FAMOSA! FAMOSA é o que todas querem ser!
A geração reality show quer fama a qualquer preço. Mesmo. Qualquer preço.
Dançar agora não exige distância de decoro. Ao contrário, dança melhor quem conseguir chegar a menos centímetros....do chão! Com a calça mais justa ou o short mais curto, moça de família que é moça de família sabe rebolar até o chão. E quando não é o chão que está próximo, é o corpo de alguém com a calça caindo e a cueca aparecendo. Gente!! Demais!
Entre um baile funk e uma festa regada a drogas sintéticas modernésimas, a contabilidade dos ficantes e um MBA pra garantir que, se a fama não vier, a grana vem.
Os tempos mudaram...
7 Comentários:
ôoo se mudaram...
e o que é mais engraçado é que vc consegue encontrar meninas/mulheres de TODAS AS GERAÇÕES, todas com a mesma idade, todas perambulando por ai se perguntando "eu nasci na época errada!?"
blog escroto do caralho
Que fofo...!
Realmente mudaram. Caminhamos a passos largos para o caos. E essa é, infelizmente, a nossa geração - obesa de tecnologia - mas o cérebro... aiai.
Chego à conclusão de que somos uma ilha num mar de ignorância e estupidez.
Ótimo texto!
Quanto à coisa fofa anômima aí de cima, deve ser uma gotinha de estupidez. Ha!
: D
eu não sou filha da empregada!!!!
hahaahhahaha
apesar de ter sido clubber, com os cabelos coloridos e acessórios flúor necessários, eu fui uma boa menina (até certo ponto.) Minha mãe me segurou bem na base do chicote...
Hoje em dia é que eu sou ruim! Hahahaha
ai, tava com saudade daqui
ÉEEEE! E eu tava com saudade de você!
Uma vez alguém entrou aqui e me escurraçou (como escreve isso??) porque eu disse que a Mariah Carey parecia uma empregadinha arrumadinha. Me chamaram de preconceituosa e tudo mais. Então eu vou explicar antes que tome mais uma:
EMPREGADAS são seres maravilhosos que resolvem a vida da gente e têm um saco infinito pra aguentar patroa histérica e filho de patroa mal educado. MAAAAS....empregadas têm sua própria família e não estão aí pra educar filho dos outros.
Então, antes que eu tome uma bifa, a definição "FILHAS DA EMPREGADA" não é nada contra a classe. É contra as MÃES!!!
Mercedes
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